on and off Journal

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Monday, April 16, 2007

On Love ou A Propósito do Amor



"... and with a burning pain in my heart, I realized how needless, and petty, and deceptive were all those things which had kept us from loving one another. I came to realize that when you are in love then in all your judgements about love, you should start from something higher and more important than happiness or unhappiness, virtue and sin and all their accepted meanings, or you should make no judgments at all. I kissed her for the last time, pressed her hands, and we parted... forever. The train was already in motion."
- On Love, Tchekhov -


A tradução pode ir mais ou menos assim:


"...e com uma dor ardente no coração, quão inútil, mesquinho e ilusório era tudo aquilo, que nos tinha impedido de nos amarmos. Apercebi-me que quando estamos apaixonados, em todos os nossos juízos sobre o amor, devíamos começar por algo mais elevado e mais importante que a felicidade ou a infelicidade, a virtude e o pecado, em todos os sentidos aceites, ou então não devíamos fazer quaisquer juízos. Beijei-a(o) pela última vez, apertei-lhe a mão e separámo-nos... para sempre. O comboio já estava em andamento."
- A Propósito do Amor, Tchekhov -


Adoro este texto desde a primeira vez que o ouvi. A noção de haver um amor sem juizos pré-concebidos, e toda a esperança que traz com ele no fim... Pra mim o amor é também um pouco isto. Saber libertar alguém, saber libertarmo-nos desse alguém. Saber "apanhar outro comboio". E foi numa dessas viagens que te encontrei, Francisco.

És quem eu quero, como quem eu gosto de estar, quem me faz sentir com borboletas no estômago.
Adoro o teu ar sério, adoro os teus cabelos mais cinzentos a quererem espreitar, adoro as tuas mãos (as mais bonitas que já vi num homem). Adoro o teu riso, o teu sorriso e tudo aquilo que me dizes. Adoro-te pelo homem que és, pelo homem que queres ser.

Adoro-te, simplesmente.

Até agora só me trouxeste coisas boas. Fazes-me feliz. Mudaste a minha vida e é bom, muito bom, ter-te comigo. O medo de te perder é avassalador, mas dizem-me que isso é normal, por isso vou-me habituando. Vou-me habituando a acreditar mais e cada vez mais no que me dizes, que "num me deixas perder-te". Como dizia a Lorelai "Não vás. Fica aqui e grita comigo". =0)

Adoro Amar-te.

Beijo Francisco Meu