Saudades e Recordações. A vida.
aviso: post longo
Lembro-me do meu Pai pôr a última mala no carro. Depois de algum esforço lá conseguia encaixar todas as malas no carro para partirmos para o Algarve, para mais umas férias de Verão. Era de noite quando saiamos, sempre pelas 5h da manhã e na altura demorava-se um bom tempo a chegar ao destino que tantos ansiávamos.
Lembro-me quase como se fosse hoje... O sol a espreitar pelas árvores e as bancas de fruta à beira da estrada, nas planícies alentejanas. Achava tudo perfeito nessa altura. Era tudo perfeito nessa altura.
O tempo foi passando e a perfeição desvanecendo conforme ia crescendo. Sempre houve momentos mágicos como este, mas cada vez mais é difícil de os conseguir ter. Talvez porque tenha crescido ou porque simplesmente a nostalgia é demasiado forte e as comparações são inevitáveis.
Tenho saudades dos tempos descomplicados de família, de escola. Tenho saudades das amizades que pareciam para sempre e que se apregoavam a toda gente.
Hoje em dia, quase a completar os 25 anos - um quarto de século - faço por não sonhar demasiado, por não planear demasiado e por ser realista. Não desejo nem sonho tanto tanta coisa como antigamente, o que me levou a demasiados devaneios. Tento atingi-la, no meu tempo e à minha maneira. Tento ser eu a levar a minha vida e não deixar que ela me leve sem que dê conta.
Porque 25 anos é a derradeira entrada na fase adulta. Temos 25 anos para cometer os erros que queremos , até temos tempo para os repetirmos, mas essencialmente para aprendermos com eles. A partir daqui parece que alguém nos diz: "agora pega em ti e resolve-te" e a nossa consciência dá um estalo.
Tenho saudades de muita coisa, mas não posso ficar presa a nada. Ficam as memórias, para noites como esta e para me irem crescendo algumas borboletas no estômago.
Tenho saudades dos tempos descomplicados de família, de escola. Tenho saudades das amizades que pareciam para sempre e que se apregoavam a toda gente.
Hoje em dia, quase a completar os 25 anos - um quarto de século - faço por não sonhar demasiado, por não planear demasiado e por ser realista. Não desejo nem sonho tanto tanta coisa como antigamente, o que me levou a demasiados devaneios. Tento atingi-la, no meu tempo e à minha maneira. Tento ser eu a levar a minha vida e não deixar que ela me leve sem que dê conta.
Porque 25 anos é a derradeira entrada na fase adulta. Temos 25 anos para cometer os erros que queremos , até temos tempo para os repetirmos, mas essencialmente para aprendermos com eles. A partir daqui parece que alguém nos diz: "agora pega em ti e resolve-te" e a nossa consciência dá um estalo.
Tenho saudades de muita coisa, mas não posso ficar presa a nada. Ficam as memórias, para noites como esta e para me irem crescendo algumas borboletas no estômago.
A vida dói, mas também nos dá coisas muito boas. Só não podemos esperar que ela aconteça. É o princípio da inércia, se nos mexermos, ela mexe-se. Se pararmos, ela pára. Simples.